Minha "musa inspiradora"

Oi gente.

Hoje vou apresentar pra vocês a "culpada" de eu amar tanto crochê: minha tia Zenaide.

Em pequena,eu a via fazendo tanta coisa de crochê e ficava maravilhada. Embora eu nunca fui muito de brincar com bonecas,mas achava maneiro quando ela fazia roupinhas de crochê para elas.
Era pra mim um mundo mágico ao qual sempre sonhei em ter acesso.

Quando eu estava com uns 11 ou 12 anos,eu pedi para que ela me ensinasse a fazer crochê. Paciência nunca foi meu forte e quando não consegui sair das correntinhas após semanas de sucessivas tentativas,surtei e joguei linha pra um lado e agulha pro outro. Dei um grito dizendo que "esse troço não dá pra mim!"

Mas continuei maravilhada em como se podia fazer tanta coisa com linha e um negócio que parecia um gancho.

Minha mãe também era adepta das manualidades,mas ela curtia mais costurar e fazer trabalhos com tecidos. Depois que ela aprendeu Fuxico,não queria saber de outra coisa.

Mas meu negócio era crochê.

Cerca de 10 anos mais tarde,fui trabalhar em um bairro aqui do RJ,onde próximo havia um armarinho que dava aulas de artesanatos variados. Além de crochê,também tinha todo tipo de bordado. Lógico que já comecei a pensar como eu iria fazer para entrar no cursinho.

Na é poca,meu pai adoeceu e minha mãe já era falecida. Ficou difícil conciliar o emprego e os cuidados com meu pai. Pedi as contas e fiquei cuidando dele.

Quando ele ficou bom,adivinhem só: fui eu lá no tal armarinho saber como fazia pra entrar no curso.
Me inscrevi e comecei. Fui primeiro pro ponto cruz,talvez por um medo inconsciente de dar errado com crochê de novo. Fiz e aprendi sem muito transtorno. Aí me encorajei e fui pro crochê.

Bem,não preciso dizer que aprendi bem né?
Enfim,estou até hoje nesse vício gostoso de crochetar.

Aqui mostro a mais recente obra de arte da minha tia: uma colcha de Clea! Além de tudo,corajosa rsrsrsrsrs

Espero que vocês gostem dessa historinha. É mais um pouco sobre minha vida com crochê.

Bjs e até mais.