Oi gente.
Dá pra notar que não tô muito animada né?
Pois é. Depois da Kitty, hoje e foi minha Pandorinha, aquela do casaquinho.
Tá certo que ela não era um filhote há muito tempo; nós a pegamos quando ela tinha por volta de três anos, mas a dor da perda é enorme.
Ela tinha uma história triste, até o dia que veio pra cá.
Foi trazida por um namorado de uma vizinha - que não era boa bisca - e quando ele foi embora, ela, com raiva, abriu o portão e jogou a Pandora na rua. Disse que não suportava bicho e o único motivo de aturar era o tal camarada.
Nem por ele a infeliz tratava bem a cachorra.
Visto que o dono era o cara, a tal sujeita a deixava sozinha no terraço da casa sem comida e muitas vezes sem água também. Alegava que a obrigação de cuidar era dele e não dela. Como o cara não vinha todo dia, a bichinha passava fome, frio, calor e sede e a biscateira nada fazia.
Uma covardia sem tamanho. Queríamos ajudar mas na época, denunciar maus tratos não dava em nada.
Pois bem.
A tiramos da rua para que não fosse atropelada, a deixamos aqui como um lt (lar temporário) até pensar no que íamos fazer, visto que já tínhamos uma.
Mas bastou aquele fim de semana para vermos todo seu amor e o lt virou definitivo.
Aí se vão quase 13 anos.
Com cerca de 16 anos, a idade pesou e Deus a levou para o céu dos cachorros, onde ela vai brincar de novo, correr e ter toda a jovialidade daquele filhote que ela foi um dia.
Enfim, hoje não tô afim de muita conversa. Cada bicho que se vai aqui em casa é um pedaço que arrancam meu, dos meus tios, filho e marido e a ferida dói horrores.
Deixo vocês com a imagem dela, já idosa e ceguinha, mas muito amada e amorosa.
Fique em paz minha Pandoreta, Deus e São Francisco te acolham e te guardem.
Até algum dia, se Deus assim o permitir.
Um beijo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Adoro ler seus recados.
Deixe o link do seu blog,para eu lhe retribuir a visita.
Bjs.
♥